De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o leite materno promove o desenvolvimento sensor e cognitivo da criança, protegendo-a contra doenças crônicas e infecciosas. A orientação da OMS é de que o bebê receba somente o leite materno até os seis meses de vida, só depois associando outros alimentos, até que a criança complete dois anos ou mais.
- Redução de doenças – A amamentação exclusiva reduz a mortalidade infantil por enfermidades comuns da infância – como diarreia e pneumonia. Ajuda na recuperação de enfermidades e aproxima mãe e bebê em um laço que transmite calma e segurança.
- Como amamentar – A mamãe e o bebê devem estar confortáveis. Utilize travesseiros para ajudar. A posição do bebê também é importante: ele precisa estar de frente ao peito, bem pertinho do corpo da mãe. Quando o bebê abocanha uma grande parte da auréola – a parte mais escura em volta do bico – fica mais fácil extrair o leite de dentro do peito para a boca. Isso mantém uma boa produção de leite e protege o peito das rachaduras. Uma dica para o bebê abrir a boca e pegar boa parte da auréola: passe o bico do peito na parte que fica entre a boca e o nariz.
- Evite rachaduras – Para não tirar a proteção natural da pele da auréola, passe o próprio leite, depois das mamadas o que protege e limpa o local. Evite cremes, sabonetes ou loções e não esfregar ou massageie os mamilos. Ensinar o bebê a abrir bem a boca na hora de abocanhar e amamentar é o mais importante para prevenir e evitar as rachaduras.
- Para evitar que o leite empedre – Para evitar o empedramento, toda vez que o peito estiver muito cheio ou pesado, esvazie-o. Para retirar o leite do peite, faça massagens suaves em todo o peito. Depois, coloque o polegar e o indicador na linha que divide a auréola do restante do peito e aperte suavemente um dedo contra o outro. O leite inicialmente sai em gotas e logo depois, em pequenos jatos.